quinta-feira, 12 de abril de 2012

SERÁ ESTE O MOTIVO ? TIRA SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES...

Gerente denuncia: Sertãozinho é "confraria" de amigos de Savegnago

De forma amadora, o Sertãozinho amarga fracassos em campo

Sertãozinho, SP, 11 (AFI) - O Sertãozinho tinha tudo para ser um clube de destaque no interior paulista. Mas virou "mico" em razão de uma administração amadora e de ter um presidente que insiste em conduzir o futebol do clube como se fosse um "brinquedinho". Milionário, o presidente Antonio Aparecido Savegnago (foto) paga as contas do futebol de Sertãozinho, mas deixa tudo mas mãos dos amigos Badu e Antônio de Pádua Gomes.

E o reflexo desta confraria vem dentro de campo, com prejuízo da população de Sertãozinho que continua vendo seu time na terceira divisão do futebol paulista. Na temporada 2012, mesmo tendo a melhor estrutura dos demais 19 clubes da Série A3, o Sertãozinho morreu na praia, não se classificando para a fase decisiva que apontará os quatro times que subirão para a Série A2 de 2013.
Projeto bem feito. Execução interrompida
A planificação para um bom desempenho em 2012, começou a ser feita no final de 2011 com a contratação do gerente de futebol Almir Dionísio, bastante rodado no interior paulista e que conquistou vários acessos. Almir tentou deixar a estrutura do Sertãozinho profissional, mas acabou sendo boicotado pelos "amigos" do presidente Antonio Aparecido Savegnago:
"O presidente dá tudo que o clube precisa. Paga em dia e a estrutura física é ótima, mas as pessoas que o cercam só atrapalham e por isto que o Sertãozinho não chega a lugar nenhum", denuncia Almir Dionísio dispensado há 20 dias atrás por ter batido de frente com os diretores Badu e Antônio Pádua, amigos de Savegnago.
"Por exemplo: cheguei e logo de cara estranhei que se gastava R$ 14 mil de alimentação e que era tudo amador. Contratei uma nutricionista, melhoramos a qualidade da comida e reduzimos toda a despesa de cozinha para R$ 9 mil. Daí houve boicote do Pádua que enquanto não mandou esta nutricionista embora ele não sossegou", explica Almir Dionísio, deixando na dúvida os reais interesses do cartola Pádua dentro do futebol do Sertãozinho.

"Além disto, como o Presidente Savegnago tem vários comércios e faz anúncios nas rádios e nos jornais, ninguém fala estas coisas. Eu tentei alertá-lo de tudo isto, mas ele não quer resolver. Prefere deixar do jeito que está para não magoar aos amigos. Outra coisa: o departamento médico, por exemplo, é uma várzea: funciona duas horas pela manhã e uma hora à tarde e o resto do tempo os amigos dos amigos do presidente ficam fazendo tratamento na fisioterapia do clube", denuncia Almir Dionísio, que tem certeza que se tivesse sido ouvido pelo presidente Antonio Aparecido Savegnago o time iria conquistar o acesso.
Colecionando fracassos
Depois que conseguir chegar à A1 do Campeonato Paulista em 2010, o Sertãozinho ficou apenas um ano na divisão de elite de São Paulo e logo foi rebaixado, tendo a segunda pior campanha do Paulistão de 2010.
Mas começou 2011 cheio de banca, prometendo o acesso na Série A2. Mais um fracasso e um novo rebaixamento e de novo com a segunda pior campanha da competição.
Este ano, com a estrutura e o dinheiro que tem, o Sertãozinho conseguiu não se classificar entre os oito primeiros da A3, hoje um campeonato de nível técnico bem limitado e diferente de anos atrás quando era competitivo e revelava grandes jogadores.
 
 
Agência Futebol Interior

domingo, 8 de abril de 2012

SÉRIE A-3

Sertãozinho 1 x 2 Independente - No domingo de Páscoa, a ressureição do Galo!

 

 

                                                

Com o resultado, Sertãozinho não se classifica à próxima fase da Série A3

Sertãozinho, SP, 08 (AFI) - O domingo de Páscoa começou muito bem para os torcedores do Independente. Num jogo histórico, venceu o Sertãozinho, no Estádio Frederico Dalmazo, de virada, por 2 a 1, com um gol de Generozo aos 43 minutos do segundo tempo. Com isto, o time que começou a rodada muito ameaçado do rebaixamento, se garante no Campeonato Paulista da Série A3 de 2013.
 
Por sua vez, o Sertãozinho, que precisava do resultado para classificar à próxima fase, ficou apenas com 25 pontos, em 13º. O time que caiu neste ano, agora, aguarda a Copa Paulista no segundo semestre e se concentra para a Série A3 do próximo ano. A Independente terminou a competição, com 24 pontos, em 15º. Bem disputado!
A Independente começou o jogo em cima e logo no primeiro minuto perdeu uma grande chance. A resposta do Sertãozinho foi aos quatro minutos, com a rede balançando. Didi fez boa jogada, foi até a linha de fundo e bateu cruzado. Livre, no segundo pau, Leomar só completou para o fundo das redes.
Após levar o gol, a Independente passou a mandar no jogo e pressionava de todos os lados o Sertãozinho. O goleiro Eduardo impedia de todas as maneiras o gol de empate do time de Limeira. Mas, aos 24 minutos, Baiano acertou um petardo de fora da área, desta vez, sem chances para o arqueiro que não chegou na bola.
No final do primeiro tempo, o Independente estava melhor em campo e pressionava de todos os lado para virar o jogo. Mas, o goleiro Eduardo numa manhã inspirada salvou de todos os jeitos o time da casa, que no final do primeiro tempo quase fez o segundo.
Que virada!
A Independente voltou melhor para o segundo tempo e pressionou de todos os lados em busca do segundo gol. Logo aos dez minutos, Baiano foi lançado e obrigou Eduardo Alves fazer um verdadeiro milagre e salvar o Sertãozinho. A pressão do Galo era muito grande, mas não conseguia chegar ao gol da virada.
O Sertãozinho também precisava do resultado para se classificar e foi melhorando com o passar do segundo tempo. Aos 30 minutos, Celsinho bateu de fora da área, acertando a trave da Independente, pressionando de todos os lados para chegar ao segundo gol.
A pressão da Independente para chegar ao gol da virada era muito grande. Uma bola na rede garantia o time na terceira divisão. Então, aos 43 minutos do segundo tempo, após cruzamento na área, num bate e rebate, Generozo completou para o fundo das redes, levando os poucos torcedores presentes em Sertãozinho ao delírio.


Os novos grupos estão formados desta forma:

Mesmo classificado, Grêmio Osasco venceu em casa
Grupo 2
Rio Branco
Capivariano
Internacional
Batatais
Grupo 3
Grêmio Osasco
Guaçuano
Marília
Juventus



Rebaixamento definido
Na briga para escapar da Segunda Divisão, o Taboão da Serra e Osvaldo Cruz já estavam rebaixados. As outras duas vagas foram preenchidas por Internacional de Bebedouro e XV de Jaú, que terminaram com 22 pontos.
Confira os rebaixados para a 2.ª Divisão:
17.º - Inter de Bebedouro – 22 pontos;
18.º - XV de Jaú – 22 pontos;
19.º - Osvaldo Cruz – 14 pontos;
20.º - Taboão da Serra – 13 pontos.


terça-feira, 3 de abril de 2012

ENTREVISTA: TITE

Tite se tornará em breve o sétimo técnico com mais jogos no comando do Corinthians com 145 jogos completados no último domingo. Pode terminar 2012 como o quarto na lista centenária e a forma como ele comemora seu feito é a mais espontânea possível. Soltando um “P* que pariu”.

Com essa expressão popular, cada vez mais comum na sua rotina no clube, que o treinador respondeu uma das perguntas desta entrevista exclusiva ao iG. Ele assume o estilo desbocado. Deixou para trás o discurso polido e politicamente correto, para ser mais natural. “Isso é sinal de maturidade”, argumentou.

Nesta entrevista, Tite falou dos dias mais leves no clube desde a saída de Adriano, deu uma cutucada em Kia Joorabchian, responsável pelo fim da sua primeira passagem pelo Corinthians em 2005, e se colocou entre os melhores técnicos da sua geração.

Na conversa, dois dias antes da partida de domingo contra o Oeste, o treinador falou ainda da sua opinião sobre a presença de mulheres em jogos masculinos. Em 2005 ele disse que árbitras não deveriam apitar jogos masculinos. "A questão é física, não técnica. Não é preconceito", disse. Há sete anos, na última partida de Tite no Corinthians (derrota por 1 a 0 para o São Paulo) Silvia Regina apitou o clássico e teve atuação controversa. A Federação Paulista não usa mais mulheres para apitar jogos de primeira divisão. Elas atuam apenas como auxiliares.

Leia a íntegra da entrevista de Tite para iG

iG: O que mudou no Corinthians após a saída do Adriano?
Tite: O que tem agora é uma atenção maior aos três centroavantes que permaneceram (Liedson, Elton e Bill). Eram quatro e agora são três. Mas ambiente de grupo, relação de respeito aqui não mudou. Ele é um atleta que era fácil lidar no dia a dia. E o relacionamento dele com o grupo de jogadores também sempre foi de muita cordialidade.

iG: Mas está o trabalho está mais leve? Sem pressão, sem as constantes perguntas sobre o Adriano para tirar o foco do campo?
Tite: O campo que é a essência está normal. Mas nas coletivas, sim. Está mais ameno. As perguntas que vinham muito em relação ao Adriano. Vinham bastante. Era um desgaste, mas algo natural para um jogador do porte dele. Eu queria continuar respondendo, mas só se ele estivesse bem aqui. (Nota da Redação: Tite foi orientado pelo departamento jurídico do Corinthians a não pormenorizar sobre os problemas que levaram o jogador a sair do clube. Ele foi demitido por justa causa e promete processar o clube)


Foto: AE Ampliar
Tite foi orientado a não falar de Adriano para não atrapalhar uma eventual batalha na justiça
iG: Sem o Adriano, Bill vira terceira opção de centroavante. Ele está em fim de contrato (termina em maio). Você não quer mais um jogador para posição?
Tite: O técnico trabalha com aquilo que lhe é disponível, compete a mim qualificar quem entrar no campo e jogue. Sei das dificuldades que têm para manter um jogador, há toda uma negociação, mas eu não sou manager. Eu não consigo me ver assim de falar contrato. Isso é mais de gente que está ligada ao Corinthians, que sabe da origem do clube, que ama o clube, que respira o clube e tem ele no sangue. Por isso que eu não acreditava nessa história de Kia (Joorabchian, chefe da MSI, ex-parceira do Corinthians entre 2004 e 2006, e que controlou o futebol do clube nesse período. Foi Kia quem demitiu Tite em 2005, após derrota para o São Paulo, quando Tite escalou Coelho e não Tevez para bater um pênalti). Em nenhum clube no Brasil essa história iria para frente com alguém de fora. Tem de ter o clube na pele. (Após a resposta, Tite pediu para que não falar mais de Kia).

iG: Falando em ter o clube na pele, você sempre disse que para jogar no Corinthians o jogador precisa "ralar a bunda no chão". O Douglas, porém, logo quando chegou disse que aprendeu a dar carrinho durante sua passagem pelo Grêmio, mas que no seu retorno ao Corinthians ele não prometia repetir isso. Ele precisa "ralar mais a bunda" no chão para ter mais chances?
Tite: O Corinthians é assim. O torcedor corintiano exige assim. Não falei para mudar a característica, mas acrescentar. E ele tem sido receptivo com isso. E ele conhece o Corinthians. O torcedor admite erro, mas não admite falta de competitividade. Ele não abre mão do sangue, ele não abre mão do suor, da entrega, da doação. Depois ele (torcedor) tem até paciência com o erro que você cometeu. Mas ele (Douglas) mostra que está integrado nesta característica.

iG: Mas essa questão de não ser tão marcador o atrapalha na concorrência com Danilo e Alex. por exemplo?
Tite: O Douglas vai estar competindo sempre. É um jogador de talento, com os treinos ele vai melhorar, vai retomar esse ritmo. Eu já enfrentei o Douglas e eu não quero dele um grande marcador, mas só uma retomada na marcação. (N.R. Contra o Oeste, Douglas foi titular pela primeira vez ao lado de outros titulares. Foi substituído por Willian no segundo tempo).


Técnicos que mais dirigiram o Corinthians Número de jogos*
1º) Oswaldo Brandão (1954-57, 64-66, 68, 77-78 e 80-1981) 439
2º) José Castelli "Rato" (1942, 1951 - 54) 256
3º) Amílcar Barbuy  240
4º) Nelsinho Baptista (1990-1991, 1996-1997 e 2007) 192
5º) Mano Menezes (2008 - 2010) 185
6º) Armando Del Debbio (1939 a 1942, 1947, 1948 e 1963) 177
7º) Jorge Vieira (1979 e 1983) 147
8º) Tite (2004-2005, 2010 - presente) 145
9º) Vanderlei Luxemburgo (1998 e 2001) 139
10º) Sylvio Pirillo (1959-1960, 1974-1975) 124
*Fonte: Almanaque do Corinthians, de Celso Unzelte

iG:  Você já somou 145 jogos no Corinthians e é está perto de se tornar o sétimo treinador com mais jogos no comando do clube. Já deixou Luxemburgo para trás. Se cumprir seu contrato até o final, chegando às finais, poderá ser o quarto da história (veja a tabela acima). O que essas marcas representam depois de toda pressão que sentiu em vários momentos do ano passado?
Tite: Posso sintetizar? Puta que pariu! Pô, cara. Um puta que pariu resume tudo. A grandeza do Corinthians, a responsabilidade que tem, os resultados para permanecer, o título que tem que ter para durar num clube. Com exceção da Libertadores (queda para o Tolima), disputamos títulos em todas as competições, chegamos à final do Paulista, disputamos e ganhamos o Brasileiro ficando 30 rodadas na primeira colocação. Um técnico para conseguir ter essa sobrevida num clube precisa ter resultados importantes.

iG: Você resumiu com um palavrão os seus números no Corinthians. No Sul, quem te conheceu no Caxias, no Grêmio, no Inter e até mesmo na sua primeira passagem aqui no Corinthians, não conhecia esse seu lado desbocado. Hoje você está mais solto, solta palavrões naturalmente, não liga para o que vão achar. O que aconteceu? É media training?
Tite: Maturidade. O tempo vai dando isso pra gente. O aprendizado é muito prático, menos teórico e mais prático. À medida que você vai rodando nos clubes, vai tendo experiência das vitórias, das derrotas, vê as reações das pessoas, essas coisas saem naturalmente. Esse é meu lado humano. Lado da vibração. Lado de quem fica chateado. E que como todo mundo fala palavrão. Não é o lado do profissional frio. Eu sinto. E assim eu consigo mostrar esse meu lado. Não falo de forma pejorativa. Se falo puta que pariu aqui o cara em casa fala a mesma coisa. Tem um sentido. O puta que pariu que eu falei ali é pra engrandecer. “Pô! Que grandeza é o fato que me apresentou e que eu não tinha me tocado”. Essa é a dimensão.

iG: Você já irritou com as críticas aos placares magros dessa temporada e que vêm desde o ano passado. Comparado com técnicos recentes com longo período no clube, como Parreira (2002) e Mano Menezes você é quem tem a maior porcentagem. Por que acontece isso? Você já encontrou uma explicação? 
Tite: Cada momento tem sua história. No Brasileiro do ano passado todas equipes venceram a maioria dos seus jogos por um gol de diferença. A margem era sempre de um gol na média. Era pelo equilíbrio do campeonato. O Fluminense, o segundo time que mais venceu no Brasileiro, venceu 20 jogos e 14 foram por um gol (de fato foram 12. O Corinthians campeão venceu 21 jogos e 17 foram por um gol). Neste ano a cobrança é justa por causa do nível técnico (do Campeonato Paulista). E principalmente pelas oportunidades que nós temos criado e não temos transformado em gol. Nisso é justa essa crítica. Do ano passado não. Esta equipe mesmo assim não é de fazer 1 a 0 e ficar lá atrás. Ela tem criado, mas ela tem pecado na finalização e aí sim a crítica vale por fazer resultados com poucos gols.

iG: O Abel Braga, sempre citado por você entre os melhores técnicos do Brasil, também se irritou com a cobrança no Fluminense por placares mais largos e citou você. Se continuarem assim, os dois fazem a final da Libertadores.
Tite: (risos) Eu vou dizer. Tem que ganhar de 1 a 0 e jogar bem. Depois de ganhar de 1 a 0 tem que ganhar de dois. E se for três, tem que golear. Essa é a lei natural da bola. Não dá para fugir disso

iG: Você se coloca entre os melhores técnicos do Brasil ou pelo menos dos da sua geração?
Tite: Eu tenho o meu conceito mas não falo. Eu só ouço. Tenho meu conceito bem claro na minha cabeça, muito bem elaborado, com discernimento muito forte. Peguem os técnicos da minha geração, veja os trabalhos que fez, veja os títulos que tem e aí você vai ter a resposta. Quem está ouvindo ou lendo essa entrevista vai entender. Busca as referências, busca onde passou, busca que trabalho fez, vê quanto tempo tem, vê números de jogos que tem, vê performance, vê títulos. Vê a idade, quem está mais na frente, a minha geração. E aí cada um vai ter sua própria opinião.

iG: Na sua primeira passagem pelo Corinthians você disse que mulheres não deveriam apitar jogos de time masculinos de alto nível. Você mudou de opinião?
Você já viu alguma mulher apitar jogos masculinos? Jogos de alto nível? Não mais. A exigência física é diferente. Isso não é sexismo, preconceito. A velocidade do jogo é muito grande. Diminuíram as idades dos árbitros em função disso. Árbitros como o Leonardo Gaciba, que virou comentarista, não suportaram a questão física. Isso é só para mostrar o quanto é alto o grau de exigência. É biológico. Eu sou formado em Educação Física. Uma mulher não tem a mesma capacidade física e aeróbica e nem a mesma força. Não estou discriminando. Acho que em jogos femininos tudo bem, acho que podem até seguir sendo auxiliares (em jogos masculinos), pela capacidade de concentração, mas pela exigência da arbitragem, acho que podem prejudicar (como árbitros principais de jogos masculinos)
créditos: IG

quinta-feira, 29 de março de 2012

SERTÃOZINHO X FLAMENGO/SP

                SERTÃOZINHO        2

                       FLAMENGO/SP      1             
                








Com dois gols do atacante Didi, o Sertãozinho conseguiu entrar de vez na briga pelo G8 da Série A3 do Campeonato Paulista na noite desta quarta-feira ao derrotar o Flamengo, por 2 a 1, no Estádio Frederico Dalmazo, em Sertãozinho, em jogo válido pela 17ª rodada da competição.
 
Com o triunfo, o Sertãozinho chegou aos 24 pontos e se aproveitou do tropeço da Itapirense, que empatou sem gols com o Batatais, para assumir o nono lugar. A equipe só não entrou no G8 por conta do Marília. O Flamengo, por sua vez, se aproximou da briga contra o rebaixamento, na 16ª posição, com 19 pontos. O jogoApesar da primeira etapa ter acabado sem gols, os time fizeram uma partida interessante. Apoiado pela torcida, o Sertãozinho foi para cima no começo e controlou completamente o jogo nos primeiros 25 minutos. Com o passar do tempo, o Flamengo equilibrou as ações e passou a levar perigo em contra-ataques.
A única chance clara de gol dos primeiros 45 minutos veio pelo lado dos mandantes em cobrança de falta de Naldinho, que passou muito perto do gol defendido por André Dias. Foi isso é só, mas a segunda etapa prometia muito mais para o time da casa.
Logo aos oito minutos, Leomar arrancou, invadiu a área e foi agarrado por Douglas. Pênalti. Na cobrança, Didi bateu com categoria, deslocando o goleiro e abriu o placar. o Sertãozinho seguia mandando no jogo e conseguiu ampliar aos 27 minutos. Em contra-ataque, o atacante recebeu dentro da área e tocou por cima do goleiro, marcando um belo gol.
Mas não deu tempo nem da torcida do Touro comemorar o gol direito. Em seguida, o Flamengo conseguiu diminuir. Aos 31 minutos, após cobrança de escanteio, o goleiro Renato saiu errado do gol e a bola sobrou para Mineiro, que deu um toque para o fundo das redes. O gol até animou os visitates, mas não foi suficiente para evitar a derrota.
Próximos jogosO Sertãozinho volta a campo contra o Batatais, no próximo domingo, às 10 horas, no Estádio Dr. Osvaldo Scatenna, em Batatais. No mesmo dia, porém à tarde, o Flamengo encara o Taboão da Serra, fora de casa, às 15 horas.


Comentário:
A equipe do Sertãozinho fez uma boa partida, muito diferente da equipe que eu assisti no ultimo jogo em casa, no qual eu fui assistir, mostrou muita garra e além disso os jogadores mostraram um espírito de equipe e companheirismo muito grande.
Primeiro tempo Sertãozinho dominou o jogo mas pecava no ultimo passe, jogo ficou meio morno sem muitas chances claras de gol. A equipe de Guarulhos veio com uma proposta clara de jogar somente no contra-ataque, isso ficou muito claro com o posicionamento de seus jogadores, todos atrás do meio campo.
Segundo Tempo a equipe grená voltou melhor e logo no começo do jogo abriu o placar de penalti.A partir dai a equipe do Flamengo saiu um pouco mais pro jogo, e após um chutão do zagueiro a bola sobrou livre para Didi fazer o segundo gol e decretar a vitória.
O quei mais chamou a minha atenção foi a determinação e a garra dos jogadores, eles parecem estar muito unidos e focados na classificação, resta saber se eles vão levar isso contra a equipe do Batatais no proximo domingo.
BOA SORTE TOURO.



                            

segunda-feira, 26 de março de 2012

Princípios estruturais: atividades práticas para compactação defensiva e bloco

Crédito: UNIVERSIDADE DO FUTEBOL por Bruno Baquete  
Compactação mira evitar criação de apoios de rival entre linhas de marcação; bloco é ligado a organização
Na coluna “Princípios estruturais: atividades práticas para apoio e mobilidade”, iniciei uma discussão que terá seu segundo capítulo nesta semana.
Esta série vem para discutir algumas atividades que podem ser utilizadas para o desenvolvimento de determinados princípios estruturais de jogo.
Discutirei nesta oportunidade a compactação defensiva e o bloco. Ambos se configuram como princípios de defesa e, como destaquei em coluna anterior, eles servem para deixar o campo “pequeno” quando a equipe está sem bola, dificultando, assim, as investidas do adversário.
Vamos à definição dos princípios:
A compactação defensiva, segundo Bangsbo e Peitersen (2002), Parreira (2005) e Leitão (2008) é a orientação espacial que tem por objetivo manter as linhas de marcação da equipe próximas umas das outras; em outras palavras, visa manter as linhas de defesa, meio-campo e ataque compactadas.
O objetivo desse princípio é evitar espaços entre as linhas de marcação e evitar assim a criação de apoios de adversário nessas regiões.


 
Já o bloco, segundo Leitão (2008) se refere à movimentação coordenada vertical (de linha de fundo à linha de fundo) de todos os jogadores da equipe a fim de manter a sua organização e evitar espaços entre suas linhas. Neste princípio, o objetivo é manter a organização das linhas de marcação nos momentos em que a equipe avança ou recua sua marcação no campo de jogo.

Vejam que os princípios se integram. Se a equipe não se movimentar em bloco, consequentemente perderá sua compactação defensiva. Já se não estiver compactada, o bloco ficará prejudicado.
Como sempre digo, tudo está conectado de uma forma complexa.
Pois bem, vamos para a prática!

Antes disso, vale ressaltar que cada atividade serve apenas para fins didáticos e as mesmas devem ser pensadas sobre a ótica da complexidade do processo.
Vamos lá!
Atividade 1

Descrição
- Atividade de 4 X 4 + 1 coringa; o objetivo da equipe que está fora do quadrado é manter a posse de bola utilizando o coringa colocado entre as linhas de marcação da equipe dentro do quadrado. Por sua vez, a equipe que se defende dentro do espaço é estimulada a pressionar o adversário mantendo sua estrutura organizada e compacta. Se a equipe recuperar a posse de bola, os papéis se invertem entre as equipes.

Regras e Pontuação
- Equipe marca 1 ponto quando trocar 5 passes.
- Equipe marca 2 pontos se fizer um passe certo para o coringa e o mesmo devolver o passe para qualquer jogador da mesma equipe.

Atividade 2

Descrição
- Atividade de 7 X 7 + 2 coringas; atividade realizada em meio-campo, em que o objetivo das equipes é explorar possíveis espaços entre as linhas de marcação do adversário. Os dois coringas jogarão sempre entre as linhas de marcação da equipe que está sem a posse de bola, estimulando, assim, a equipe a manter a sua compactação defensiva e jogar em bloco quando recuar ou avançar no campo de jogo para pressionar o adversário.

Regras e Pontuação

Ataque
- Equipe marca 3 pontos se fizer o gol.
- Equipe marca 1 ponto quando fizer um passe para um dos coringas entre as linhas de marcação do adversário e o mesmo devolver o passe para qualquer jogador da equipe.

Defesa
- Equipe marca 2 pontos se trocar 8 passes entre si.
- Equipe marca 1 ponto quando fizer um passe para um dos coringas entre as linhas de marcação do adversário e o mesmo devolver o passe para qualquer jogador da equipe.

Atividade 3

Descrição
- Atividade de 11 X 11, coletivo com regras adaptadas. O campo será dividido em 6 faixas. A equipe que se defende deve ocupar as duas faixas subsequentes à região da bola, ou seja, se a bola estiver na faixa 2, a equipe deve ocupar as faixas 2 e 3. Exceto quando a bola estiver na faixa 1 – neste caso, a equipe pode ocupar 3 faixas (1, 2 e 3).

Regras e Pontuação
-Equipes marcam 3 pontos quando fizer o gol.
- Equipes perdem 1 ponto quando não estiverem nas faixas corretas do campo.

quarta-feira, 14 de março de 2012

ADRIANO E CONVOCAÇÃO PARA OLÍMPIADAS!



Semana agitada no futebol brasileiro, primeiro a notícia da renúncia de Ricardo Teixeira da CBF, depois a rescisão de contrato entre Adriano e Corinthians, e agora a pré-convocação de Mano Menezes para as Olímpiadas de Londres  - 2012.

De acordo com norma do COI, técnico divulga "lista extensa", com 52 jogadores. Convocação final para Londres 2012 será no dia 6 de julho

- Foto: Rafael Ribeiro / CBF
O técnico Mano Menezes fez hoje a pré-convocação - uma lista extensa, de acordo com a determinação e nomenclatura do Comitê Olímpico Internacional -  de 52 jogadores para as Olimpíadas de Londres 2012.
Dos 52 jogadores relacionados sairá no dia 8 de junho uma lista de 35.
A convocação final, dos 18 jogadores que viajarão para Londres, será feita no dia 6 de julho.
As Olimpíadas de Londres serão disputadas de 27 de julho a 12 de agosto.
Veja a lista com 52 jogadores
Adriano (Barcelona)
Alex Sandro (Porto)
Alexandre Pato (Milan)
Allan (Vasco)
André (Atlético Mineiro)
Bernard (Atlético Mineiro)
Bruno Uvini ( Tottenham)
Casemiro (São Paulo)
Daniel Alves (Barcelona)
Danilo (Porto)
David Luiz (Chelsea)
Dedé (Vasco)
Diego Alves (Valencia)
Douglas Costa (Shaktar Donetsk)
Dudu (Dínamo de Kiev)
Elias (Sporting)
Elkeson (Botafogo)
Fagner (Vasco)
Fernandinho (Shaktar Donetsk)
Fernando (Grêmio)
Gabriel (Cruzeiro)
Gabriel Silva (Novara)
Galhardo (Flamengo)
Paulo Henrique Ganso (Santos)
Giuliano (Dnipro)
Henrique (Granada)
Hernanes (Lazio)
Hulk (Porto)
Jefferson (Botafogo)
Jonas (Valencia)
Juan (Internazionale)
Julio Cesar (Internazionale)
Leandro Damião (Internacional)
Lucas (São Paulo)
Lucas Mendes (Coritiba)
Luisão (Benfica)
Marcelo (Real Madrid)
Marquinhos (Corinthians)
Neto (Fiorentina)
Neymar (Santos)
Oscar (Internacional)
Philippe Coutinho (Espanyol)
Rafael (Manchester United)
Rafael Cabral (Santos)
Renan Ribeiro (Atlético Mineiro)
Romário (Internacional)
Rômulo (Vasco)
Ronaldinho Gaúcho (Flamengo)
Sandro (Tottenham)
Thiago Silva (Milan)
Wellington Nem (Fluminense)
Willian José (São Paulo)

segunda-feira, 12 de março de 2012

RICARDO TEIXEIRA DEIXA A PRESIDÊNCIA DA CBF !


Teixeira deixa presidência da CBF e do COL, e Marin assume os cargos

'Hoje, deixo definitivamente a presidência', diz trecho de carta enviada por Teixeira. Vice-presidente do Sudeste, de 79 anos, é o substituto

Por Felippe Costa e Márcio Iannacca Rio de Janeiro

Ricardo Teixeira não é mais presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL). Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, na sede da entidade no Rio de Janeiro, José Maria Marin - vice-presidente do Sudeste e mandatário em exercício após a licença médica de Teixeira na última semana - anunciou que o cartola renunciou aos cargos.
Marin, que foi presidente da Federação Paulista de Futebol entre 1982 e 1986, leu uma carta de Teixeira em que o dirigente dizia: "Hoje, deixo definitivamente a presidência da CBF". No texto, o ex-presidente anuncia Marin, de 79 anos, como seu substituto na confederação e no COL. O paulista disse que ficará no comando da CBF até o final do mandato de Teixeira, em 2015, quando deverão ser feitas novas eleições.

No comunicado, Teixeira deixou um "muito obrigado" à torcida brasileira, lembrou os títulos conquistados pela Seleção desde sua chegada em janeiro de 1989 e considerou injustas as acusações que tem sofrido. "Fiz nesses anos o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde", dizia o texto. "Presidir paixões não é tarefa fácil. O futebol no nosso país é associado a talento e desorganização. Quando ganhamos, despertou o talento. Quando perdemos, imperou a desorganização", completou.
Na última sexta, o dirigente havia pedido licença médica. Na véspera da Assembleia Geral da CBF, que foi realizada dia 29 de fevereiro, ele passou mal durante uma reunião e teve que deixar a sede da entidade com dificuldades de se locomover. Em setembro do ano passado, Teixeira foi internado por dois dias no Rio de Janeiro devido à diverticulite (processo inflamatório e infeccioso do divertículo - bolsas circulares da parede do colón que têm ligação com o intestino grosso).
Vice-presidente mais velho da CBF, Marin já foi jogador de futebol do São Paulo e até governador do estado de São Paulo, substituindo Paulo Maluf por alguns meses no início dos anos 80. Mas o dirigente acabou famoso no mundo do futebol em janeiro deste ano por ter colocado no bolso uma das medalhas do título do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores. Ao assumir o cargo de Teixeira, Marin afirmou que não haverá mudanças na CBF:
- É a continuidade de uma gestão respeitada em todo o mundo.
O paulista revelou ainda que a participação de 0,01% de Teixeira na sociedade do COL serão passados para o seu nome (os 99,99% são da CBF).

Teixeira deixa títulos, mas sai com acusações de corrupção
Ex-genro de João Havelange, Teixeira assumiu a CBF em 16 de janeiro de 1989. Com ele no comando, a Seleção conquistou duas Copas do Mundo (1994 e 2002), três Copas das Confederações (1997, 2005 e 2009) e cinco Copas Américas (1989, 1997, 1999, 2004 e 2007). O dirigente também criou a Copa do Brasil (1989) e transformou o Campeonato Brasileiro em disputa de pontos corridos, com turno e returno, a partir de 2003. Sua maior vitória foi conquistada em 2007: liderou a candidatura do Brasil para ser sede da Copa do Mundo de 2014 e, logo em seguida, tornou-se presidente do Comitê Organizador Local (COL).
Antes do carnaval, alguns jornais e sites brasileiros passaram a divulgar que Teixeira deixaria o poder em breve. A esposa e a filha mais nova do dirigente viajaram para Miami, assim como o dirigente, o que aumentou a especulação. As notícias sobre a possível saída de Teixeira aumentaram com as denúncias da imprensa internacional sobre o envolvimento dele em escândalos de corrupção da Fifa, onde é membro do Comitê Executivo.
O nome de Teixeira foi envolvido em uma denúncia da TV inglesa BBC, que apontou o dirigente como um dos que teriam recebido comissões da agência de marketing ISL (extinta em 2001 por falência). Por causa dessas relações, a ISL teria obtido lucrativos contratos de patrocínio e de direitos de televisão com a Fifa. No Brasil, a Polícia Federal chegou a instalar um inquérito para apurar a suposta lavagem de dinheiro e evasão de divisas do presidente da CBF.
Desafeto de Teixeira, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, prometeu em outubro do ano passado que tornaria público os arquivos do "caso ISL". Contudo, por questões legais, a promessa ainda não foi cumprida.

No Brasil, o dirigente também virou alvo de acusações sobre o envolvimento com a empresa Ailanto, responsável pela organização do amistoso em Brasília entre Brasil e Portugal em 2008 e que recebeu R$ 9 milhões do governo do Distrito Federal. A Polícia Civil da capital abriu inquérito para investigar suposto desvio de dinheiro público. A Ailanto tem como sócio o presidente do Barcelona, Sandro Rosell, um dos melhores amigos de Teixeira.
Confira a linha do tempo da vida de Teixeira:
1947 – Nasce no dia 20 de junho, na cidade de Carlos Chagas, em Minas Gerais.
Anos 50 – Muda-se para o Rio de Janeiro, após ter sua criação iniciada em Belo Horizonte. Estuda no colégio Santo Inácio. Defende a equipe de vôlei do Botafogo.
Anos 60 – Ingressa na faculdade de Direito, que cursa até o quarto ano. Passa a trabalhar no mercado financeiro. Conhece Lúcia Havelange, filha de João Havelange.
Anos 70 – Casa com Lúcia Havelange, filha de João Havelange, ex-presidente da CBD e da Fifa. Tem três filhos com ela.
1989 – Em 16 de janeiro, é eleito presidente da CBF. Na disputa, vence Nabi Abi Chedid, ex-deputado estadual e presidente da Federação Paulista de Futebol. É o sucessor de Octávio Pinto Guimarães na entidade. Recebe um órgão falido, às vésperas da disputa de uma Copa do Mundo. Com Sebastião Lazaroni de técnico, ganha a Copa América. Nasce a Copa do Brasil
1990 – Na tentativa de dar saúde financeira à CBF, investe em contrato de patrocínio com a Pepsi e mantém a Topper, que vestiu a Seleção nas Copa de 1982 e 1986. Vê nascer uma crise: em foto oficial, jogadores tampam a marca da fábrica de refrigerantes. Na Copa do Mundo, Seleção tem campanha medíocre: é eliminada pela Argentina nas oitavas de final.
1991 – Aposta em Paulo Roberto Falcão como treinador da Seleção. Resultados não são bons, e Teixeira logo muda a escolha para Carlos Alberto Parreira. Brasil fica na segunda colocação na Copa América.
1992 – Toma posse em segundo mandato na CBF.

1994 – Aposta de Teixeira em Parreira dá certo, e Brasil é campeão do mundo nos Estados Unidos. Com cinco anos no comando da CBF, dirigente faz futebol brasileiro quebrar jejum de 24 anos. No retorno da delegação, se envolve em uma polêmica. É acusado de forçar a liberação da mercadoria trazida do exterior sem pagamento de impostos, em avião lotado de eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos. Nega que tenha trazido três chopeiras na bagagem para um restaurante que possui no Rio de Janeiro (o processo foi arquivado dezessete anos depois de iniciado).
1995 – Já com Zagallo de técnico, vê o Brasil ser vice-campeão da Copa América.
1997 – Separa-se de Lúcia Havelange. Automaticamente, vê a relação com o pai dela interrompida. Tem relacionamento com a socialite Narcisa Tamborideguy. Assina contrato de patrocínio com a Nike, que tinha como diretor o atual presidente do Barcelona, Sandro Rosell. Afasta Ives Mendes, então presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, acusado de corrupção.
1998 – Volta a ver o Brasil em uma final de Copa do Mundo, mas desta vez com derrota. Após convulsão de Ronaldo, Seleção leva 3 a 0 da França. Vanderlei Luxemburgo é escolhido como novo treinador. Teixeira tem trégua na relação com Zico, convidado para chefiar a delegação no Mundial. Ao cavalgar, sofre acidente, passa por operação e recebe uma placa de ferro na perna.
1999 – Aumenta o número de participantes da Copa do Brasil. Recebe homenagem da CBF, mas sem a presença de Havelange, ainda distante dele. Vê Brasil ser campeão da Copa América.
2000 – Treinado por Luxa, Brasil cai para Camarões nas Olimpíadas. Treinador se envolve em polêmicas fora de campo e é demitido por Teixeira. Aposta em Emerson Leão como sucessor.
2001 – É um dos alvos da CPI do Futebol, no Senado, e da CPI da Nike, na Câmara dos Deputados. Aposta em Luiz Felipe Scolari como treinador da Seleção. CPI do Senado pede indiciamento de Teixeira por evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Justiça abre processos, e dirigente é absolvido das acusações.
2002 – Brasil é campeão invicto da Copa do Mundo.
2003 – Campeonato Brasileiro passa a ser disputado em pontos corridos. Carlos Alberto Parreira é confirmado como novo técnico da Seleção. Brasil cai na primeira fase da Copa das Confederações. Teixeira casa com Ana Carolina Wigand, 30 anos mais jovem que ele.
2004 – Seleção Brasileira vai jogar no Haiti. Ação aproxima Ricardo Teixeira de Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente da República. Equipe nacional é campeã da Copa América, com vitória sobre a Argentina nos pênaltis.

2005 – Campeonato Brasileiro vive escândalo na arbitragem, com 11 jogos anulados após a descoberta de esquema de apostas envolvendo o árbitro Edílson Pereira de Carvalho. CBF deixa situação a cargo do STJD. Corinthians é campeão, e Inter ameaça levar o caso à Fifa, mas, nos bastidores, é convencido a desistir. Seleção é campeã da Copa das Confederações, goleando a Argentina na final.
2006 – Brasil fracassa na Copa do Mundo da Alemanha. Com atletas acima do peso e festa da torcida na preparação em Wegis, na Suíça, sonho do hexa termina nas quartas de final, com nova derrota para a França. Carlos Alberto Parreira deixa o comando da equipe, e Teixeira aposta em Dunga para mudar a imagem da Seleção.
2007 – Brasil é confirmado como país-sede da Copa do Mundo de 2014.
2009 – É acusado de envolvimento em irregularidades no amistoso entre Brasil e Portugal, no Distrito Federal, um ano antes. A Ailanto, uma das empresas envolvidas no evento, é acusada de superfaturamento. Ela pertence a Sandro Rosell, o presidente do Barcelona, ex-diretor da Nike e amigo pessoal de Teixeira. Seleção conquista a Copa das Confederações.
2010 – Brasil cai para a Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul. Incomodado com a postura de Dunga, mais fechado do que os treinadores anteriores, Teixeira decide mudar novamente o comando da Seleção. Tenta Muricy Ramalho, que fica no Fluminense, e então aposta em Mano Menezes. CBF reconhece títulos da Taça Brasil e do Robertão como conquistas de mesmo peso do Campeonato Brasileiro.
2011 – Emissora britânica BBC acusa Ricardo Teixeira de receber propina da ISL, empresa de marketing já falida. Dirigente rebate acusações. Ronaldo Nazário é convidado para integrar o Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL), no qual Joana Havelange, filha do presidente da CBF, é diretora-executiva. Teixeira é internado, como consequência de uma diverticulite – inflamação no intestino grosso. Entrevista à revista Piauí gera polêmica por causa de declarações sobre imprensa e desafetos. Em dezembro, Joseph Blatter, presidente da Fifa, anuncia que o brasileiro pediu licença do Comitê Executivo da Fifa e do COL.
2012 - Secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke viaja ao Brasil para visitar algumas obras de 2014. Aldo Rebelo, ministro do Esporte, e Ronaldo acompanham o francês, mas Teixeira não aparece. Esposa e filha se mudam para Miami e parte da imprensa passa a noticiar sua saída da CBF. Após licença médica anunciada no 9 de março, dirigente deixa as presidências da CBF e do COL três dias depois.