Gerente denuncia: Sertãozinho é "confraria" de amigos de Savegnago
De forma amadora, o Sertãozinho amarga fracassos em campo
Sertãozinho, SP, 11 (AFI) - O Sertãozinho tinha tudo para ser um clube
de destaque no interior paulista. Mas virou "mico" em razão de uma
administração amadora e de ter um presidente que insiste em conduzir o
futebol do clube como se fosse um "brinquedinho". Milionário, o
presidente Antonio Aparecido Savegnago (foto) paga as contas do futebol
de Sertãozinho, mas deixa tudo mas mãos dos amigos Badu e Antônio de
Pádua Gomes.
E o reflexo desta confraria vem dentro de campo, com prejuízo da
população de Sertãozinho que continua vendo seu time na terceira divisão
do futebol paulista. Na temporada 2012, mesmo tendo a melhor estrutura
dos demais 19 clubes da Série A3, o Sertãozinho morreu na praia, não se
classificando para a fase decisiva que apontará os quatro times que
subirão para a Série A2 de 2013.
Projeto bem feito. Execução interrompida
A planificação para um bom desempenho em 2012, começou a ser feita no final de 2011 com a contratação do gerente de futebol Almir Dionísio, bastante rodado no interior paulista e que conquistou vários acessos. Almir tentou deixar a estrutura do Sertãozinho profissional, mas acabou sendo boicotado pelos "amigos" do presidente Antonio Aparecido Savegnago:
"O presidente dá tudo que o clube precisa. Paga em dia e a estrutura física é ótima, mas as pessoas que o cercam só atrapalham e por isto que o Sertãozinho não chega a lugar nenhum", denuncia Almir Dionísio dispensado há 20 dias atrás por ter batido de frente com os diretores Badu e Antônio Pádua, amigos de Savegnago.
"Por exemplo: cheguei e logo de cara estranhei que se gastava R$ 14 mil de alimentação e que era tudo amador. Contratei uma nutricionista, melhoramos a qualidade da comida e reduzimos toda a despesa de cozinha para R$ 9 mil. Daí houve boicote do Pádua que enquanto não mandou esta nutricionista embora ele não sossegou", explica Almir Dionísio, deixando na dúvida os reais interesses do cartola Pádua dentro do futebol do Sertãozinho.
"Além disto, como o Presidente Savegnago tem vários comércios e faz
anúncios nas rádios e nos jornais, ninguém fala estas coisas. Eu tentei
alertá-lo de tudo isto, mas ele não quer resolver. Prefere deixar do
jeito que está para não magoar aos amigos. Outra coisa: o departamento
médico, por exemplo, é uma várzea: funciona duas horas pela manhã e uma
hora à tarde e o resto do tempo os amigos dos amigos do presidente ficam
fazendo tratamento na fisioterapia do clube", denuncia Almir Dionísio,
que tem certeza que se tivesse sido ouvido pelo presidente Antonio
Aparecido Savegnago o time iria conquistar o acesso.
Colecionando fracassos
Depois que conseguir chegar à A1 do Campeonato Paulista em 2010, o Sertãozinho ficou apenas um ano na divisão de elite de São Paulo e logo foi rebaixado, tendo a segunda pior campanha do Paulistão de 2010.
Mas começou 2011 cheio de banca, prometendo o acesso na Série A2. Mais um fracasso e um novo rebaixamento e de novo com a segunda pior campanha da competição.
Este ano, com a estrutura e o dinheiro que tem, o Sertãozinho conseguiu não se classificar entre os oito primeiros da A3, hoje um campeonato de nível técnico bem limitado e diferente de anos atrás quando era competitivo e revelava grandes jogadores.
Projeto bem feito. Execução interrompida
A planificação para um bom desempenho em 2012, começou a ser feita no final de 2011 com a contratação do gerente de futebol Almir Dionísio, bastante rodado no interior paulista e que conquistou vários acessos. Almir tentou deixar a estrutura do Sertãozinho profissional, mas acabou sendo boicotado pelos "amigos" do presidente Antonio Aparecido Savegnago:
"O presidente dá tudo que o clube precisa. Paga em dia e a estrutura física é ótima, mas as pessoas que o cercam só atrapalham e por isto que o Sertãozinho não chega a lugar nenhum", denuncia Almir Dionísio dispensado há 20 dias atrás por ter batido de frente com os diretores Badu e Antônio Pádua, amigos de Savegnago.
"Por exemplo: cheguei e logo de cara estranhei que se gastava R$ 14 mil de alimentação e que era tudo amador. Contratei uma nutricionista, melhoramos a qualidade da comida e reduzimos toda a despesa de cozinha para R$ 9 mil. Daí houve boicote do Pádua que enquanto não mandou esta nutricionista embora ele não sossegou", explica Almir Dionísio, deixando na dúvida os reais interesses do cartola Pádua dentro do futebol do Sertãozinho.
Colecionando fracassos
Depois que conseguir chegar à A1 do Campeonato Paulista em 2010, o Sertãozinho ficou apenas um ano na divisão de elite de São Paulo e logo foi rebaixado, tendo a segunda pior campanha do Paulistão de 2010.
Mas começou 2011 cheio de banca, prometendo o acesso na Série A2. Mais um fracasso e um novo rebaixamento e de novo com a segunda pior campanha da competição.
Este ano, com a estrutura e o dinheiro que tem, o Sertãozinho conseguiu não se classificar entre os oito primeiros da A3, hoje um campeonato de nível técnico bem limitado e diferente de anos atrás quando era competitivo e revelava grandes jogadores.
Agência Futebol Interior
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